segunda-feira, 11 de agosto de 2008

FOLCLORE O Dia Mundial do Folclore é comemorado, em quase todos o mundo, no dia 22 de agosto.Foi nessa data, em 1846, que o estudioso inglês, Willian John Thoms, criou a palavra folklore.Em inglês, folk, que significa povo, e Iore, estudo. Estudo das tradições, aquilo que nasceu do povo de forma natural, espontânea. Folclore significa, basicamente, sabedoria popular. Fatos folclóricos são as maneira de pensar, agir e sentir de um povo. Quase sempre transmitidos oralmente e pela imitação. O folclore, em sua simplicidade,apresenta traços de todas as regiões do país. Eles povoam a imaginação de todos os brasileiros. Os fatos folclóricos estão em todas as partes e se manifestam de várias maneiras. Vamos ver um pouco disso? Aproveite a data para apresentar aos alunos o mundo maravilhoso do folclore brasileiro. Uma boa sugestão é:
conversar sobre algumas brincadeiras que atravessaram gerações como: passa-anel, ciranda, esconde-esconde, jogar pião, empinar pipa. A aula fica ainda mais produtiva, se, anteriormente, encomendar uma pesquisa aos alunos. Eles deverão perguntar aos avós, pais, tios, vizinhos como eram essas brincadeiras, regras do jogo e se eles conhecem outras. Depois, em sala de aula, é só trocar informações. É também interessante levar para a aula figuras de grandes festas folclóricas como bumba-meu-boi, chula, frevo, festas caipiras, carnaval e também de artesanato (rendas e cerâmicas) e comidas (feijoada, pamonha). Geralmente, as revistas de turismo trazem matérias sobre esse assunto e com belas fotos. Chame atenção deles para o colorido, o material e a diversidade das fantasias e dos objetos. E não deixe de falar sobre as lendas. Nascidas da imaginação do povo e transmitidas pela tradição oral, muitas vezes são assustadoras, mas quase sempre trazem no final uma grande lição de moral. Vamos lembrar de algumas? Selecione as que julgar mais interessantes. Saci- Pererê - O Saci aparece no meio de um redemoinho e some quando ele quer. Vive aprontando travessuras com as pessoas e maltratando os animais. Usa sempre um gorro vermelho e não larga o cachimbo da boca. Ele é pretinho e tem uma perna só. Quem conseguir arrancar o gorro da cabeça dele, pode pedir a recompensa que quiser. Essa figurinha já é quem conhecida das nossas crianças de hoje, graças ao seriado da TV Globo Sítio do Pica Pau Amarelo. Estimule as crianças a lembrarem de algumas aventuras, que elas viram na tevê, em que o Saci participou. lara Da cintura para cima é mulher e da cintura pra baixo é peixe. O seu canto é tão irresistível que hipnotiza os homens e os leva para as profundezas dos rios ou lagos. Toda tarde, ela vem para a beira do rio e fica admirando sua imagem nas águas. Os índios garantem que ela protege os rios e seus habitantes e a chamam de Mãe D' água. Para não serem atraídos pela lara, os pescadores devem voltar para casa antes do entardecer. Lobisomem Quando está em forma de gente, é bem magro, pálido e mal-humorado. Nas noites de lua cheia, transforma-se em um bicho enorme, peludo, com grandes orelhas, parecido com um lobo. Sua ruindade é tanta que ele pode matar aquele que cruzar o seu caminho. Com as primeiras luzes do dia, ele corre por 7 cemitérios, vilas e encruzilhadas até voltar à sua forma humana. Conta a lenda que se um menino nascer depois de 7 irmãs, ele vira lobisomem quando fizer 13 anos. LENDA DO CURUPIRA Era uma vez um Curupira. Tinha o cabelo bem vermelho de fogo. Tinha os pés para trás.Os calcanhares para frente. Igualzinho a todo Curupira. E vinha, sempre no vento.Montando em um javali. Fazia o vento. O Curupira entrava pelo milharal adentro. Descia do javali.E sentava para comer milho. Assim que o Curupira escutava um barulhinho, se levantava. _ Vamos embora ,javali! Voltaremos outra noite. O Curupira montava no javali .E desaparecia. O BOTO Conta a lenda que no início da noite, o Boto transforma-se em um belo rapaz forte, alto , bronzeado, vestido de branco e muito perfumado . Com um jeito misterioso , o rapaz ( Boto )chega nos bailes, dança , bebe, encanta as moças e escolhe a mais bonita . De madrugada ele desaparece misteriosamente. Dizem que quando desaparece é porque ganhou novamente sua forma de Boto e mergulhou profundamente Quando está na forma humana usa sempre um chapéu para que ninguém veja sua cabeça, comum aos botos. Brincadeiras Roda - A galinha do vizinho É uma das brincadeiras mais simples . As crianças formam uma grande roda e dão -se as mãos. Depois correm em círculo cantando: A galinha do vizinho. Bota ovo amarelinho. Bota um, Bota dois, Bota três, Bota quatro, Bota cinco, Bota seis, Bota sete, Bota oito, Bota nove, Bota dez! Nesse momento todos devem agachar-se Quem ficar por útimo é ovo gorado que vai para o meio da roda e tem de ficar agachado enquanto os outro continuam a cantilena .E assim a brincadeira prossegue. DITOS POPULARES A mentira tem a perna curta. O uso do cachimbo deixa a boca torta. Quem tem boca não manda assoprar. Casa de ferreiro , espeto de pau. Pela carga se conhece a carruagem. A morte não chega de véspera. Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça. MÚSICA O meu galinho Ele é branco e amarelo olá lá ! Tem a crista vermelhinha olá lá! Bate as asas olá lá ! Abre o bico olá lá ! Ele faz quiquiriquiqui Já rodei em Mato Grosso olá lá! Amazonas e Pará olá lá! Encontrei olá lá! Meu galinho olá lá! No sertão do Ceará ! Promessa 1 Santa Luzia Passai por aqui Com seu cavalinho Comendo capim Tirai este cisquinho Que está aqui. Promessa 2 Menino Jesus da Lapa, Vestido de azul Celeste, Vou fazer a minha prova, Por favor, seja meu mestre. Receita Doce de batata doce. Ingredientes:1 kg de batata doce,2 kg de açúcar,1/2 colher de chá de cravo em pó. Preparo:cozinhe as batatas com a casca em água ligeiramente salgada.Depois de bem cozidas,retire a casca,amasse muito bem e passe pelo espremedor.Coloque numa panela,junte o açúcar e o cravo. Cozinhe,misturando constantemente,até aparecer o fundo da panela.Uhm!Que doce mais doce! DITOS POPULARES Quem usa cuida . Quem vê cara não vê coração . Deus ajuda quem cedo madruga . Cachorro que late não morde . Quem tem boca vai a Roma . Quem vê a barba do vizinho arder põe a sua de molho
Criação coletiva de uma história Faça uma grande roda com todos sentados no chão. Você fala sobre um personagem do nosso folclore. Enfatize as características e as atitudes mais marcantes desse personagem. Explique que todos vão criar uma aventura nova para aquele personagem. A partir daí, você começa a criação da história coletiva. Você diz, por exemplo, que era um dia de muito sol e que alguns pescadores saíram para pescar. Nesse ponto, você passa a palavra para o aluno que está na sua esquerda e ele dá prosseguimento dizendo, por exemplo, os pescadores tinham medo de encontrar a lara. O próximo aluno vai dizer que a lara já estava lá penteando os cabelos na margem do rio. E assim prossegue até todos participarem. Quando você notar que a história está se desviando, você interfere com alguma sugestão que dê coerência àquele personagem e que leve a uma ação. Você também pode ajudar os alunos, que sempre dizem 'não sei o que falar' dando sugestões ou fazendo perguntas do tipo 'o que você acha que a lara falou para o pescador mais valentão?' ou 'será que a lara estava sozinha ou com outras amigas?'. Durante todo o tempo, você estará anotando as partes da história em uma folha e quando a história terminar, você lê para eles e os parabeniza por terem criado uma história.
BOM TRABALHO!
BEIJOS,
VIVI DE DEUS

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