COMO INSERIR O ALUNO NO AMBIENTE ESCOLAR?

Este texto usei em minha monografia,com o tema: A relação professor-aluno no processo ensino aprendizagem,resolvi dividí-lo com vocês,espero que gostem e que seja útil em sua ação-reflexão-ação. COMO INSERIR O ALUNO NO AMBIENTE ESCOLAR?

Autora: Vivi de Deus Quando a escola for habitada por um mágico ou por uma fada madrinha que apresente os diversos caminhos que a criança poderá percorrer e a faça admirar e perceber as flores por seus arredores, ela desejará cada vez mais trilhar por si só, desbravar seus caminhos, deixando suas marcas singulares e recontruí–los, dia após dia, como ser biopsicosocial. Utilizar a história, a leitura imagética, os contos são alguns dos caminhos que inserem o aluno no conhecer-se, no sentir seu medo e enfrentá-lo, pois assim, ele descobre os mocinhos, os monstros e os bandidos escondidos no seu eu, que o impedem de enfrentá-lo e percebe então que nem são tão feios assim, e, que podem ser aliados na trajetória da vida. A escola deve usar seu poder sim, mas seu poder de sedução, para que o aluno se torne sujeito desejante dos conteúdos desenvolvidos, por toda sua proposta pedagógica, inserindo-o na construção de regras coletivas, para que se sinta como parte integrante do grupo em que está inserido, que nada ocorra de forma vertical, disciplinadora somente, e sim, de forma horizontal, numa grande partilha. A sala de aula deve ser um espaço de construção coletiva, onde todos os sujeitos encontrem-se num ambiente igualitário, que sintam este espaço como espaço de conquista e não de doação pura e simples. O conhecimento deve surgir de algo que emergiu de sua vontade de aprender e não caridade simplória do professor. É fundamental que o aluno perceba o caminho percorrido, a dificuldade vencida, as batalhas conquistadas. Principalmente, a sua evolução, sua conquista. Neste mesmo espaço existe o professor, sujeito de ação mediadora, que deverá ligar o sabor de aprender ao saber aprender para apreender. O professor estará cumprindo bem sua função se, e somente se, puder compreender essas mudanças na vida das crianças; se for o provedor de afeto e socialização na sala de aula; se tiver disponibilidade para transmitir os conteúdos escolares, interessando-se por melhorar a qualidade de suas aulas, propiciando, assim, aos seus alunos um vínculo gratificante que seja capaz de estimular o prazer no trabalho de construção do conhecimento.