sexta-feira, 14 de novembro de 2008

TENHAM TODOS UM NATAL ILUMINADO!

A HISTÓRIA DE PAPAI NOEL

A História de Papai Noel São Nicolau, ou Santa Claus (corruptela de Santus Nicolaus), Bispo de Mira (Dembre, na atual Turquia, nasceu na Ásia Menor, cerca de 270 - século III). Celebrizou-se por sua dedicação e sincera bondade que o levaram a fazer milagres, tanto em vida como após a morte. São Nicolau um dos santos mais populares da cristandade e na devoção popular; o culto a ele baseado na sua inesgotável generosidade, sobretudo com as crianças, resultando em inúmeras lendas folclóricas. Em Roma existem mais de 60 igrejas com o seu nome e na Inglaterra mais de 400. Com o decorrer dos séculos foi sendo considerado o padroeiro das crianças, dos estudantes, dos escravos, dos presos, dos pobres, dos ricos e dos marinheiros. E, também, o patrono da Rússia religiosa. Mesmo nos dias de hoje os marinheiros da Holanda, no momento de desejarem uma boa viagem aos seus companheiros, dizem: "Que São Nicolau manobre o leme!" Os sentenciados tem-no como protetor, porquanto São Nicolau ficou encarcerado durante anos no reinado do Imperador Diocleciano e só foi libertado em razão da anistia dada por Constantino aos que se encontravam presos por motivos religiosos. Segundo a lenda, conta-se que o pai de Nicolau era muito rico, deixando para o filho enorme fortuna. O futuro santo, sempre generoso, soube que um vizinho estava em dificuldades para dar um casamento digno sua filha. Nicolau, durante a noite, as escondidas, encheu uma pequena bolsa de moedas de ouro, jogando-a na janela do vizinho. E com isso aconteceu a festa. Mais tarde, repetiu o gesto com a segunda filha. Na terceira vez, o pai, na espreita, descobriu Nicolau, espalhando aos pobres, principalmente às criancas, tornou-se um costume, durante muito tempo, os pais presentearem seus filhos no dia 6 de dezembro, data da sua festa litúrgica. As crianças recebiam os presentes vindos do céu por São Nicolau. Esse costume surgiu na Idade Média, quando nas representações teatrais e nas festas dedicadas a São Nicolau em 6 de dezembro, um servo saía às ruas distribuindo presentes às crianças - no caso, as bem comportadas - e repreendendo as outras. São Nicolau passou a ser representado com longas barbas brancas, montando um burrinho e carregando um grande saco cheio de presentes. Ele entrava pelas chaminés das lareiras das casas. Na Suécia e Noruega, falava-se que o próprio santo era quem distribuía os presentes, colocando-os nas lareiras das casas, nos sapatos e nas meias das crianças. Essa tradição de presentear as crianças no dia de sua festa, 6 de dezembro, lentamente foi sendo transferida para o dia 25 de dezembro. Isto ocorreu na Inglaterra durante o reinado de Henrique VIII. Até então, também neste país, festejava-se a data de São Nicolau no dia 6. Porém, Henrique VIII entrando em choque com o Papa, devido ao seu novo casamento, rompeu relações religiosas com Roma. Com isso a Inglaterra passou a ter seus próprios costumes nos festejos da cristandade e um destes foi a transferência das entregas de presentes do dia 6 para o Dia de Natal. Porém, o resto da Europa continua a festejar a data no dia 6 e esse costume foi levado pelos holandeses para a América do Norte, quando fundaram a Nova Amsterdã. Entretanto, com a conquista da Nova Amsterdã pelos ingleses, esta tomou o nome de Nova York. Com isso, a tradição de festejar a data passou para o dia 25 e rapidamente se espalhou por toda a América ocupada pelos ingleses. Destes, o hábito foi transferido também para os norte-americanos, que a festejam com grande alarde. Também na Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia, São Nicolau festejado. São Nicolau veio a falecer em 342, cercado de respeito por todos os cristãos. Em 1087 as suas relíquias e restos mortais foram transferidos para Bari, na Itália, e a tornou-se grandemente popular. Justamente por isso, também conhecido como São Nicolau de Bari. Assim tornou-se uma tradição é um símbolo ligado diretamente ao nascimento do Menino Jesus, pois encerra valores que despertam, reavivam e fortalecem os sentimentos humanos e cristãos.

domingo, 2 de novembro de 2008

A EVOLUÇÃO DA BRINCADEIRA E O DESENHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A evolução da brincadeira e do desenho na criança de 0 a 6 anos Atualmente os jogos têm se integrado cada vez ao cotidiano escolar. Deixou de ser visto como brincadeira e passou a ser aceito. Para que essa aceitação acontecesse, houve a necessidade de um embasamento científico. A brincadeira reflete a forma de pensar e sentir da criança, onde ela demonstra sua história vivida. E, além disso, favorece: •DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL •EQUILÍBRIO EMOCIONAL •COMUNICAÇÃO •CRIATIVIDADE •INDEPENDÊNCIA De acordo com Piaget, os jogos dividem-se em 3 tipos:•JOGOS DE EXERCÍCIOS •JOGOS SIMBÓLICOS •JOGOS DE REGRAS JOGOS DE EXERCÍCIOS (0 a 1 ano) Nessa fase, a criança executa pelo simples prazer que encontra na atividade. Tem como característica a repetição e o ritmo. EX: Mexer no móbile várias vezes Atirar objetos várias vezes do berço, andar pela casa por longo tempo. JOGOS SIMBÓLICOS (2 A 7 ANOS) É fase do faz-de-conta, isto é, passa a representar sua ação internamente e a se utilizar de manifestações simbólicas para interagir com o meio. Diferencia significante de significado. Ex: pensemos numa criança brincando com pedaço de pau, imaginando que o mesmo é um cavalo. Significante: traduz a escolha de um objeto (PEDAÇO DE PAU) para representar o objeto inicial e pelos movimentos fictícios executados nele (fingir andar a cavalo). É O VALOR QUE DOU AO OBJETO. Significado: é o próprio esquema de como se representa na realidade (cavalgar de verdade) e também o elemento a que ele se aplica (o cavalo). OBJETO + A AÇÃO SOBRE O OBJETO (REAL) Ex: começa a falar, a imitar na ausência do modelo, a se lembrar de algo sem precisar vê-lo; desenha, pinta, modela, expressa aquilo que tem significado para ela. JOGOS DE REGRAS (7 ANOS EM DIANTE) Enquanto que nos jogos de exercícios e no jogo de regras, o prazer está no processo, no jogo com regras o prazer é em cumprir as regras. Ex: para uma criança de 2 ou 3 anos, o simples fato de subir os degraus de uma escada já é uma satisfação. Ao passo que para uma criança de 6 anos, por exemplo, esta atividade só será atraente se envolver algumas regras determinando o procedimento: subir com um pé só, de dois em dois, pulando, etc. Já o desenho é anterior à linguagem escrita e é considerado uma das antigas formas de comunicação do ser humano (desenhos rupestres). É uma fonte frutífera de informação e compreensão da personalidade, sendo que ele não se constitui uma reprodução fiel da realidade e sim uma interpretação da realidade: uma maneira de ver as coisas e de se colocar diante delas. Segundo a psicanálise o inconsciente fala por meio de imagens simbólicas... E segundo Lowenfeld o desenho tem as seguintes fases: •Garatuja desordenada •Garatuja ordenada •Garatuja nomeada •Pré-esquemática GARATUJA DESORDENADA(1 A 2 ANOS): Não tem consciência de que o risco é conseqüência de seu movimento com o lápis (RELAÇÃO TRAÇO-GESTO) Não olha para o que faz. Segura o lápis de várias maneiras, com as duas mãos alternadamente. Todo o corpo acompanha o movimento. Faz figuras abertas (linhas verticais ou horizontais), num movimento de vaivém. GARATUJA ORDENADA (A PARTIR DE 2 ANOS): Descobre a relação gesto-traço e se entusiasma muito. Passa a olhar o que faz, começa a controlar o tamanho, a forma e a localização no papel. Varia as cores intencionalmente. Começa a fechar suas figuras de formas circulares ou espiraladas. GARATUJA NOMEADA (A PARTIR DOS 3 ANOS): Representa intencionalmente um objeto concreto , através de uma imagem gráfica. Passa mais tempo desenhando. Distribui melhor os traços pelo papel descrevendo verbalmente o que fez e começa a anunciar o que vai fazer. Alguns movimentos circulares associados a verticais começam a dar forma a uma figura humana (esquema céfalo-caudal: a cabeça vai ser desenhada maior que o corpo) PRÉ-ESQUEMÁTICA (4 AOS 6 ANOS):Nessa fase aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto aos espaços, os desenhos são dispersos inicialmente, não relacionados entre si. A representação da figura humana evolui em complexidade e organização: aparecem lentamente os braços, as mãos, os pés, muitas vezes com vários dedos, radiados, e às vezes aparece o corpo. A criança desta fase ainda não é capaz de organizar graficamente um todo coerente. Os objetos são desenhados de forma solta e a relação entre eles é subjetiva (posição satélite). Em relação a cor, a escolha é subjetiva e ligada as emoções do vivido. A elaboração da figura humana está intimamente ligada à significação simbólica que as diversas partes do corpo têm para sua história pessoal, para a forma como a criança se percebe frente ao mundo. Assim, omissões, sombreamentos ou distorções podem representar conflitos internos. Enfim, é muito importante a criança ter oportunidade de se expressar seja através de desenho ou brincadeira. Dessa forma, estará vivenciando questões internas (muitas vezes conflitantes), ou seja, através do desenho e/ou brincadeira a criança "põe para fora" aquilo que ainda não dá conta de resolver. E cabe a nós, professores estarmos atentos as várias maneiras de expressões não-verbais (tão importantes quanto as convencionais), pois elas podem nos dar indícios do que a criança vive, experimenta ou sente. Portanto, fiquemos atentos! Referências bibliográficas: •Avaliação Psicopedagógica da criança de 0 a 6 anos/ Vera Barros de Oliveira e Nádia A. Bossa (orgs.) – Petropólis, RJ: Vozes, 1994. •http://www.nead.unama.br/bibliotecavirtual/monografias/ grafismo_infantil.pdfrafias/grafismo_infantil.pdf •http://www.nead.unama.br/bibliotecavirtual/monografias /O_JOGO_E_A_APRENDIZAGEM.pdf